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Traíras: As 10 melhores iscas artificiais!

por Roberto Conti

traíra pesca trairão

foto: Paulo Falcão


Traíra. Que peixe bom de pescar!! Não sei vocês, mas as traíras foram minha escola para as artificiais. Não foi meu primeiro peixe, mas foi com elas que aprendi muito sobre o comportamento de um predador carnívoro, as manhas nos dias em que os peixes não querem abrir a boca, trabalhos de vários tipos de iscas e onde arremessar. Resumindo, a base para todas as minhas pescarias em água doce. Mais para frente, posso falar de equipamentos, técnicas, onde arremessar, trabalhos de iscas ou outras coisas que vocês quiserem saber, mas agora vou falar um pouco das iscas que mais me dei bem na pesca delas.

Bom, já irei “pros finalmente”... Vou passar minhas top 10 iscas. Não estão ordem de preferência, são só as dez iscas que mais gosto de usar. Vamos lá!

- Mini Macetão da Aicas (Stick)

- Spinner Bait Booyah de 1/4 de onça (7 g) com duas lâminas (1- Willow e 1- Colorado)

- Skitter Pop de 7 cm da Rapala (Popper)

- Rattli’n da Rapala de 5 cm (Vibration) - Crazy Frog de 5,5 cm da Yara (Sapo de borracha)

- Long A 13 da Bomber (Isca de meia água)

- Crazy Flapper de 9 cm da Keitech (Criatura soft)

- Skitter Walk de 8 cm da Rapala (Zigue-zague)

- Colher Johnson de 6 cm (colher com anti-enrosco)

Clique na isca para abrir. Clique na seta para passar para a próxima isca. Elas estão na ordem da lista =)


Pronto! Agora vou dizer em qual situação uso cada uma...

Águas rasas sem estruturas subaquáticas, gosto de usar iscas de hélices com trabalho lento (ás vezes contínuo), sugerindo um animal passeando “sem compromisso”. Alvo certo para uma abocanhada.

Os sticks, gosto de colocar no snap quando o peixe está entocado na estrutura e não quer subir. Essas iscas conseguem trabalhar em distâncias curtas e isso é importantíssimo para a isca se mostrar ao predador numa área pequena, dando maiores chances de ser atacada.


pescaria de traírão
Spinner Bait Booyah de 1/4 de onça (7 g)

Os spinnerbaits é uma isca coringa. Conseguimos trabalhar em diversas situações. Desde águas livres de estruturas até as com estruturas até a “tampa”. Pode arremessar sem dó que dificilmente vai enroscar. Ela só enrosca quando entra em alguma fenda. Por ser uma isca vibratória, chama muita a atenção dos peixes.



pesca de traíra
Skitter Pop de 7 cm da Rapala

Gosto dos poppers para locais com bastante estrutura sub. Esta isca pode chamar os peixes das redondezas. Ainda mais que em qualquer lugar pode ter uma traíra de tocaia, já que o ponto está repleto de estruturas. Por isso que o popper é escolhido. Para chamar a atenção das traíras.

Em pontos mais fundos ou com degraus de desníveis (drop offs) gosto das iscas vibratórias. Elas seguem uma rota retilínea ideal para longos pontos de pesca. Geralmente pesco bem na queda dos degraus. Essas iscas são legais também para pesca perto de barrancos profundos.


foto por Marco Antonio G Pereira

Sapo de borracha. Quem inventou esta isca tá de parabéns! Viu vegetação na flor da água, feche os olhos e desce o braço. Brincadeira, pode arremessar de olho aberto, hehehe...

É uma isca que raramente vai enroscar. O legal dela, é que vem imitando um sapo se deslocando no brejo; hora na água, hora nas vegetações. Nessas entradas na água é que os ataques costumam acontecer.

As iscas de meia água, são as iscas que não podem faltar na caixa de qualquer pescador. Elas são iscas que colocamos quando os ataques na superfície não ocorrem. O legal delas, a ação de trabalho. Elas vêm logo abaixo da superfície, não muito fundo, podendo ser vista de baixo para cima, evidenciando sua silhueta e atraindo o peixe que não queria atacar na superfície.



Iscas softs. Funcionam muito bem quando os peixes não estão tão ativos. Essas iscas gosto de usar bem no fundo. Elas vão na porta da casa dos peixes se oferecendo para

serem devoradas, literalmente. Costumo montar no sistema Texas rig, onde a linha é amarrada diretamente no anzol offset e uma chumbada em forma da ogiva de um calibre 38 fica solta na linha. Entre a chumbada e o anzol, uma miçanga (de vidro preferencialmente) toma o lugar para fazer um barulho estridente quando a chumbada bater na hora em que a isca é puxada.

As iscas que nadam em zigue-zague, ou as “Zaras” como muitos conhecem, são iscas super atrativas. Gosto delas em situações de águas rasas com estruturas subaquáticas. Por imitar um animal meio debilitado nadando, é um alvo fácil.

Colher. Uma das mais antigas iscas artificiais. Uso elas geralmente com anti-enrosco para poder abusar um pouco de arremessos em pontos com uma certa quantidade de estruturas submersas. Gosto de colocar elas em locais nem muito fundo, nem rasos. A ideia é passar bem perto ou “lambendo” as estruturas.

É isso! Tomara que eu tenha ajudado. Vão atrás das traíras! Elas vão lhe dar muita alegria e é uma excelente escola para quem quer treinar ou iniciar no mundo das iscas artificiais. Pra cima delas!! E Boa pescaria!





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